Março é o mês de …
A 14 de
março de 1962, nasce no Pocinho, Vila Nova de Foz Côa, Francisco José Pereira de Almeida Viegas.
Com formação
em Línguas e Literaturas Modernas, dedicou a sua vida profissional ao
jornalismo, embora tenha também exercido a profissão de professor, autor e
apresentador de programas em vários canais de televisão, radialista e escritor.
Enquanto
jornalista, colaborou com inúmeros jornais e revistas, foi diretor das revistas
Ler, Grande Reportagem e Gazeta
dos Desportos e editor da revista Oceanos.
Francisco José
Viegas, que é também um insigne autor da língua portuguesa, publicado em
inúmeros países da Europa e América Latina, distingue-se com obras no campo da poesia,
romance, conto, teatro e relatos de viagens. Da sua pena é o detective Jaime
Ramos, investigador e personagem principal de uma série de romances policiais.
Foi em 1982,
publicou a sua primeira obra, um livro de poesia intitulado Fascínio da Monotonia.
Em 1983,publicou
o primeiro romance, Regresso por um Rio,
e em 1985, escreveu o seu primeiro policial, Crime em Ponta Delgada. 1987 marca o ano em que participou na fundação da revista Ler e 1988, a sua primeira peça de
teatro, O Segundo Marinheiro.
Da sua obra destacamos os livros de poesia: Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me
Comovesse o Amor, e os romances Crime
em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado
Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques e Longe de Manaus.
Em 2011
estreou-se como político. Desde então foi eleito deputado e ocupou o cargo de
Secretário de Estado da Cultura.
A sua lista
de distinções, destacam-se o Grande
Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores pelo seu
romance policial Longe de Manaus
(2005), o Prémio Fernando Namora pela
obra A
Luz de Pequim (2019) e o Prémio PEN
2020 Narrativa.
Foi ainda condecorado como Grande-Oficial da Ordem de Mérito.
Sempre um homem do seu tempo, Francisco José Viegas é
director da Editora Quetzal e autor do blogue a origem das epécies