Dia de azul pingado
Dia carregado, cinzento
de brumas espumado...
Dia de ficar no teu colo
Adocicado e perfumado...
Dia de embrulhar-me em ti
de correr para o sofá...
Dia de azul pingado
Pegar em ti e num chá...
Hoje é esse dia
Hoje e sempre será ...
Enquanto não te ler
Nada terminará...
Paula Sousa
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Dia Mundial do Teatro com Pedro Giestas
Em dia mundial do teatro, nós, Professoras Bibliotecárias do Agrupamento, optámos por homenagear o ator que nos visitará em breve no agrupamento para uma sessão aos alunos de 9º ano.
Pedro Nuno Giestas Tavares, natural de Vouzela tem-se notabilizado no mundo da representação, sendo que a sua última personagem dá vida a um homem rural num meio rural, isto é, o espetáculo em cena, protagonizado por Pedro Giestas. A Visita fala da mais absoluta solidão numa aldeia de Portugal.
A Visita, tem texto e encenação de Moncho Rodriguez e interpretação de Pedro Giestas e remete-nos para uma realidade bem conhecida – a desertificação das aldeias portuguesas.
terça-feira, 25 de março de 2014
Teatro " A Missão" de Ferreira de Castro
A «Semana da Leitura 2014», uma parceria entre as
bibliotecas escolares do município de Oliveira de Azeméis e a Biblioteca
Municipal Ferreira de Castro encerrou com a representação da peça «A Missão»,
no dia 22 de março, pelas 21h00, na Estalagem S. Miguel – Oliveira de
Azeméis.
Uma criação teatral inspirada no livro de
Ferreira de Castro com o mesmo título, escrito em 1950 e levada a cena
pelo CITEC - Centro de Iniciação Teatral Esther Carvalho de
Montemor-o-Velho, foi aplaudida pelos presentes não só pela qualidade da adaptação do texto
mas também pela atuação dos atores.
A Missão de Ferreira de Castro foi editada pela primeira
vez em 1954 e coloca um problema que ainda se mantém bastante atual, mesmo
tendo em conta as mudanças registadas recentemente: a responsabilidade da
Igreja perante a comunidade em geral.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Encontro com João Carlos Brito
Foi com sala
cheia que foi recebido no dia 20 de março na sala D7 na Escola Bento Carqueja, o
escritor João Carlos Brito para um
encontro com os alunos do 9º C, 10º A, 10º B e 10º D às 10h 15 min. e com os
alunos do 10º C, 11º G e 10º E às 11h45min. para que, em plena semana da leitura,
falássemos da língua portuguesa e das suas tradições orais.
Tendo em conta
que se comemora o 800º aniversário da língua portuguesa, o escritor da coleção
“Heróis à moda de …” referiu que é em “Português que nos
(des)entendemos” uma vez que cada região usa os seus próprios termos e que em
contextos e situações diferentes podem ser interpretados de diversas formas.
Referiu,
ainda, a origem de alguns termos usados atualmente na designação de
determinadas coisas, como por exemplo “uma chinesa” que na Região Autónoma da
Madeira quer dizer “meia de leite”, devido ao facto de ser primeiramente
servida em loiça chinesa.
Outro exemplo
que cativou a atenção dos alunos foi o termos açoriano “gueixa” para se
referirem às vacas, animal tão querido nas ilhas açorianas e sustento de várias
famílias, havendo no termo, uma conotação negativa com os serviços prestados
sexualmente pelas “gueixas” japonesas e o termo vernáculo “vaca” enquanto
“mulher adúltera”.
Ao terminar, o
escritor leu o conto “A Garina da Sé” uma história adaptada aos tempos modernos
com regionalismos e gírias portuenses, baseada na história do Capuchinho
Vermelho, o qual fez a delícia de todos os que a ouviam atentamente.
E
assim se deu por finalizado mais um encontro com um escritor e por concluída
mais uma atividade promovida pelas Professoras Bibliotecárias do Agrupamento. Super leitora
Ontem, dia 20 de Março, integrada nas
atividades da semana da leitura, a nossa aluna Ana Patrícia Correia, do 11º B,
foi surpreendida ao ser convidada para assistir a uma intervenção do escritor
João Carlos Brito.
A surpresa, previamente combinada
entre a Professora de Português, Ana Ornelas, as Professoras Bibliotecárias e o
Escritor, teve como propósito presentear a nossa Super leitora de 2013, facto
que já se tem vindo a repetir desde que a aluna frequenta o 6º ano.
Totalmente alheia ao que lhe estaria
para acontecer, a aluna Patrícia ficou visivelmente emocionada quando ouvir o
seu nome e recebeu das mãos do próprio escritor um exemplar autografado do
livro “Francesinhas à moda do Porto”.
Embora simbólico este reconhecimento tem um
grande valor para nós enquanto Professoras Bibliotecárias.
À nossa superleitora os nossos votos
de continuação de boas leituras.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Chegou a primavera
Quando Vier a Primavera
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro, in "Poemas
Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Heterónimo de Fernando Pessoa
quarta-feira, 19 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Semana da Leitura - Dia 1º
A semana da Leitura não podia ter começado melhor.
Às 8:20, cada docente iniciou a semana com o “Minuto de Leitura”, tendo sido feita a leitura vários textos aos alunos nos vários ciclos de ensino.
De seguida, os alunos da escola EB de Madail receberam o projeto e- leituras e as leituras partilhadas relativas à semana da leitura.
Por volta das 10 horas, os nossos convidados da ETEPA (Escola Tecnológica Profissional Albicastrense) e parceiros do S.B. Design chegaram à escola Bento Carqueja seguindo para uma visita rápida ao Parque Molinológico em Ul, onde o Sr. Manuel gentilmente lhes explicou todo a processo da moagem e do fabrico de pão. Após um pequeno lanche, regressaram à escola Bento Carqueja e aí representaram a primeira sessão para os alunos do 6ºE, 6ºF, 6ºI, e outros alunos que entretanto foram entrando por curiosidade e foram ficando.
Paula Sousa's Slidely by Slidely Slideshow
trabalhando com...
Adaptado de: MATOS, A.C. (1988)
Diccionário de Eça de Queiroz, Ed. Caminho
1845 Nasce José Maria de Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim. Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e D. Carolina Augusta Pereira de Eça, é registado como filho de mãe incógnita. Baptizado em Vila do Conde, viverá até 1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos, apesar de o casamento dos seus pais se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.
1855 É matriculado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto, dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão. Aí fará a escolaridade obrigatória até ao seu ingresso na Universidade.
Diccionário de Eça de Queiroz, Ed. Caminho
1845 Nasce José Maria de Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim. Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e D. Carolina Augusta Pereira de Eça, é registado como filho de mãe incógnita. Baptizado em Vila do Conde, viverá até 1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos, apesar de o casamento dos seus pais se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.
1855 É matriculado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto, dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão. Aí fará a escolaridade obrigatória até ao seu ingresso na Universidade.
sábado, 15 de março de 2014
Exposição Dia do PI (3,14)
A
atividade a que se reporta o presente texto diz respeito à celebração do
Dia do Pi, da responsabilidade do grupo de Matemática.
Constou
da exposição, na BEMS, de trabalhos escritos alusivos ao tema e de peças
elaboradas no âmbito de um concurso promovido, no nono ano, pela disciplina de
matemática.
Ao longo da semana foi também construído, com queques, um Pi de
grandes dimensões que, no dia 14 de março, Dia do Pi, foi partilhado por todos
os presentes.
Esta atividade
teve como objetivos promover a matemática e a criatividade.
A Biblioteca Escolar congratula-se pelo facto do grupo de Matemática ter escolhido, mais uma vez, este espaço como parceiro na divulgação da efeméride.
quinta-feira, 13 de março de 2014
O que estás a fazer?!
Foi essa a pergunta que os atores Alexandre Silva e Vicente Morais fizeram, ontem, na sala D7 aos alunos da Bento Carqueja, a propósito dos perigos sobre o uso seguro e correto da Internet e da partilha pessoal de informações.
Com "casa cheia", os dois atores voltaram a encantar a nossa escola e os nossos alunos, com momentos de grande humor intercalados com a seriedade do assunto.
terça-feira, 11 de março de 2014
Tutorial de Utilização de IPAD
Já se encontra nos "Documentos" o tutorial realizado pela equipa de Professores Bibliotecários e a colaboração do alunos Rodolfo Ferreira do 11ºE, para quem necessitar fazer o download de livros digitais e necessite de alguma orientação.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Escritor do mês
José Maria de Eça de Queirós é um dos mais importantes
escritores lusos. Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância,
de Os Maias e O crime do Padre Amaro, obras estas muito apreciadas pelos alunos do ensino secundário.
Falecimento: 16 de agosto de 1900, Paris, França
Educação: Universidade de Coimbra
Filhos: António Eça de Queiroz, José Maria Eça de Queiroz,
Alberto Eça de Queiroz, Maria Eça de Queirós
Filmes: O Crime do Padre Amaro, Singularidades de uma
Rapariga Loura, O Mistério da Estrada de Sintra
sexta-feira, 7 de março de 2014
800 anos da Língua Portuguesa...
Não existem metáforas,
Capazes de exprimir os contornos do meu rosto...
Não existem metáforas,
capazes de definir o conteúdo da minha alma...
Não existem metáforas,
capazes de distinguir o meu corpo dos outros corpos...~
Não existem metáforas,
capazes de persuadir os meus olhos e não condenar
o mundo...
Não existem metáforas,
capazes de incutir lágrimas orquestrais sobre o teu peito...
Não existem metáforas,
capazes de despir verbos uníssonos na intensa voz...
Não existem metáforas, capazes de destruir as ondas do mar, decaindo sobre
o abismo...
Não existem metáforas,
capazes de imprimir o silêncio ensurdecedor na tristeza
que se dissolve...
Não existem metáforas,
Não existem metáforas, já não existem...
1º Prémio de Poesia no Prémio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro/2000
Luis de Aguiar, voz do Silêncio
Capazes de exprimir os contornos do meu rosto...
Não existem metáforas,
capazes de definir o conteúdo da minha alma...
Não existem metáforas,
capazes de distinguir o meu corpo dos outros corpos...~
Não existem metáforas,
capazes de persuadir os meus olhos e não condenar
o mundo...
Não existem metáforas,
capazes de incutir lágrimas orquestrais sobre o teu peito...
Não existem metáforas,
capazes de despir verbos uníssonos na intensa voz...
Não existem metáforas, capazes de destruir as ondas do mar, decaindo sobre
o abismo...
Não existem metáforas,
capazes de imprimir o silêncio ensurdecedor na tristeza
que se dissolve...
Não existem metáforas,
Não existem metáforas, já não existem...
1º Prémio de Poesia no Prémio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro/2000
Luis de Aguiar, voz do Silêncio
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Semanalmente, os alunos requisitam livros na biblioteca para lerem em casa, sozinhos ou em família.