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Capazes de exprimir os contornos do meu rosto...
Não existem metáforas,
capazes de definir o conteúdo da minha alma...
Não existem metáforas,
capazes de distinguir o meu corpo dos outros corpos...~
Não existem metáforas,
capazes de persuadir os meus olhos e não condenar
o mundo...
Não existem metáforas,
capazes de incutir lágrimas orquestrais sobre o teu peito...
Não existem metáforas,
capazes de despir verbos uníssonos na intensa voz...
Não existem metáforas, capazes de destruir as ondas do mar, decaindo sobre
o abismo...
Não existem metáforas,
capazes de imprimir o silêncio ensurdecedor na tristeza
que se dissolve...
Não existem metáforas,
Não existem metáforas, já não existem...
1º Prémio de Poesia no Prémio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro/2000
Luis de Aguiar, voz do Silêncio
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