Portugal confronta-se hoje com uma conjuntura internacional marcada pela globalização inevitável com o alargamento da União aos países do Leste da Europa.
Geograficamente o nosso país continua, ainda, a ser considerado periférico face a um epicentro europeu mais longínquo e
desviado para Leste.
Na lógica de procurarmos
beneficiar da localização geográfica nacional, torna-se necessário redescobrir
um país que é uma parcela da costa ocidental atlântica da Europa, um país quase
arquipelágico, projetado sobre o oceano, e que é um país de fronteira entre
três continentes: Europa, África e América.
Perante o quadro traçado, o
Oceano assume um significado especial para um país como o nosso.
O reconhecimento do peso
avassalador do elemento marítimo, não apenas na manutenção ancestral da nossa
autonomia política, mas até na definição da nossa índole coletiva enquanto
povo, parece justificar por si mesmo que Portugal deve eleger o oceano como
elemento central de uma identidade que se quer consolidar e de uma imagem que se quer projetar.
Como não podia deixar de ser, a BE junta-se nesta tentativa de projetar Portugal no Mundo, recordando um dos poetas mais célebres de "Praia Lusitana" que é Portugal.
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