Alvíssaras
É Noite e há Luz
Como um brilho que a todos seduz.
Há compasso, trotes de marchar
Há sonhos, quimeras ao raiar.
Quantos sois? Não sei dizer!
Há vivas ao que queríeis ser
E a passo largo, todos vão
Batendo as botas em união.
Que saudade é essa, doce povo,
Que assim tragam o Estado Novo?
Há a mão, punho, ferro e fogo
Deste país que não se quer outro.
Há vontades, sigilos, lupanares de
recobro
Desejos de um “solo” povo novo.
E dão-se vivas ao viver
Quando não há o que comer.
(PS, 24 abril, 2012)
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